quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Entrevista com a banda Violation Cold - Gothic Metal Carioca



Entrevista com a banda VIOLATION COLD,conduzida pela nossa querida amiga VIVI ALVES, do PORTAL DEATH MASK!


Entrevista com a Banda Violation Cold
Por Vivi Alves e blog O Portal Death Mask

Olá pessoal, sou Vivi Alves e venho apresentar a vocês a Violation Cold. É uma banda Carioca de Gothic Metal, mais precisamente da Baixada Fluminense, que é palco de ótimas bandas. Iniciada em 2013, a recém formada banda já é bem conhecida nas redondezas por tocar justamente os covers que nenhuma banda se atreve. Vamos conhecer um pouco mais dessa galera?
OPortalDeathMask – Olá Violation Cold. Conte-nos um pouco sobre a história da banda e como tudo começou?
Lucas(guitarra) – Tudo começou quando Pablo(baterista) e eu tivemos a ideia de formar uma banda, mas ainda não tínhamos integrantes suficientes. Nós doi s fazíamos apresentações no colégio com o sonho de fazer algo maior. Então falei com o meu irmão sobre a banda e ele topou cantar conosco, depois chamei um amigo, João Victor (ex-membro) para tocar guitarra. Após isso, Pablo aceitou tocar bateria. Basicamente essa foi a formação original com a qual fizemos a nossa primeira apresentação como “Violation Cold”.
Pablo(bateria) – Logo após esse primeiro show, recebemos outros convites para tocar em vários eventos. Pouco tempo depois nós conhecemos o Robson, nosso baixista. E assim fomos seguindo. Tempos depois convidamos nossa amiga, Erika para fazer alguns vocais conosco e com isso ela aceitou o convite pra ficar de vez. O tempo foi passando e João Victor nos deixou, logo recrutamos Deivid para assumir a guitarra e convidamos também Rute pra tocar teclado.
Hamilton(vocal) – Começamos tudo de uma forma bem rápida, quando nos demos conta, a banda já estava formada e os convites aparecendo. No começo, a Violation Cold prestava tributo à duas bandas que de certa forma nos identificávamos, que são H.I.M e Libra. O bacana de tudo é que não são bandas com uma legião de fãs na nossa cidade, mas mesmo assim sentíamos prazer no que fazíamos. Acho até que demos uma alavancada nos nossos ídolos por aqui, já que são pouco conhecidos.
Erika(vocal) – Tudo começou para mim quando comecei a namorar o ex-guitarrista da Violation. Hamilton (vocal) me ouviu cantar e decidiu me convidar para fazer parte da banda.
OPortalDeathMask - A escolha do estilo, ficou por conta de quem e por qual motivo?
Lucas – Na verdade não sei ao certo como se deu essa escolha, quando fomos perceber já estávamos envolvidos completamente pelo Gothic Metal.
Pablo – Quando fazíamos tributo ao H.I.M e Libra, queríamos também tocar outras músicas, talvez mais pesadas, mas sem desviar muito da vibe original. Começamos a ouvir e tocar músicas do Paradise Lost, Theatre Of Tragedy e outras bandas da mesma linha.
Hamilton – Queríamos músicas mais pesadas no nosso repertório, e sempre fui um grande fã do estilo. Ouvindo Paradise Lost, tive a ideia de dar um novo direcionamento para a banda, algo que ao mesmo tempo soasse melancólico e viceral. Quando começamos a compor resolvemos usar todos os elementos que tínhamos na nossa mão, quando nos demos conta, nós soávamos Gothic Metal.

OPortalDeathMask - Durante os shows, como a banda é recebida pelo público?
Lucas – Aqui no Rio bandas de Gothic Metal não desfrutam de grande popularidade, mas ainda assim algumas pessoas vão aos festivais só pra nos prestigiar e isso é bom.
Pablo – Algumas pessoas cantam, outras dançam e algumas apenas bebem. (Risos)
Hamilton – Na maioria das vezes tocamos em festivais com bandas de diferentes estilos, o legal é que temos a oportunidade de mostrar o Gothic Metal para as pessoas que não conhecem. Como disse o Lucas, algumas pessoas vão apenas pra nos ver, eu gosto disso...e como disse o Pablo, quem não curte, leva numa boa.
Robson(baixo) – O público alvo nos aceitou bem. Só críticas boas.
OPortalDeathMask - Vocês sentem algum tipo de preconceito pelo fato de tocarem Gothic Metal em um Estado em que outros estilos estão em alta?
Lucas – Não. Para mim sempre foi um prazer e um divertimento mostrar o Gothic Metal para as pessoas que não conhecem.
Pablo – Não. O bom disso tudo é que não há muitas bandas do estilo por aqui, logo soamos “originais”, diferente de outras bandas.
Hamilton – Muito pelo contrário, algumas pessoas até nos convidam para os festivais justamente por tocarmos Gothic Metal. Estando rodeados por bandas de Metal em suas mais variadas vertentes, não nos acanhamos. O Metal é democrático, tem pra todo mundo.
OPortalDeathMask - A Violation Cold iniciou o processo de composição autoral e já está às vésperas de gravar sua primeira Demo. Como se sentem com isso e qual a expectativa pós lançamento?
Lucas – Eu me sinto feliz em poder mostrar os nossos sentimentos traduzidos em forma de música. Espero que possamos fazer com que as pessoas entendam o Gothic Metal feito da nossa forma e com isso se quebrem todos os estereótipos que envolvem o estilo. Com esse lançamento também quero que as pessoas fiquem curiosas sobre os nossos trabalhos futuros.
Pablo - Estou feliz em poder divulgar o nosso trabalho e com isso ganhar reconhecimento. Quero que a nossa música faça sucesso para termos a oportunidade de tocar em eventos maiores.
Hamilton – Eu fico alegre em compartilhar com todos a nossa visão sobre a vida, sinto que um sonho está se realizando. Espero que todos os amantes do bom e velho Metal possam se deleitar com o nosso trabalho, estamos dando o nosso melhor.
Robson – Estou nervoso... espero que as pessoas gostem.
Erika – Eu me sinto muito feliz com esse momento, pois todos os integrantes batalharam muito para isso.
OPortalDeathMask - Conte-nos uma curiosidade sobre a banda.
Lucas – Nossa escola é o Symphonic Metal, todos amam!
Hamilton – Na nossa primeira apresentação, tocamos bêbados de tanto nervosismo. Sem contar que a galera pensa que Erika e eu somos namorados. (Risos)
Robson – Nossos primeiros ensaios aconteciam no colégio dos meninos.
OPortalDeathMask - Finalizando, falem um pouco sobre os prós e contras de ser uma banda totalmente independente.
Lucas – O legal é que temos a oportunidade de fazer o nosso som da nossa forma. O ruim é a falta de estrutura e dinheiro para divulgar e impulsionar o nosso trabalho, mas já aprendemos a conviver com esses problemas.
Deivid(guitarra) - Temos liberdade para criar e fazer as coisas do nosso jeito, mas a falta de investimentos e apoio para fazer as coisas acontecerem atrapalha um pouco, tipo fazer o som chegar a grande mídia . Ainda assim e possível crescer dentro da cena.
Rute(teclados) - A banda sendo independente pode produzir e ter a liberdade da forma que ela quiser. A parte ruim é a falta de estrutura que pode ocorrer algumas vezes.
Hamilton – Wow... acho que não precisamos falar mais nada, né...?
OPortalDeathMask – Claro! (Risos). Bem pessoal, isso foi tudo. Foi ótimo falar com vocês e conhecer melhor a história de cada um e Violation Cold como um todo. Digam para nós suas considerações finais, agradecimentos, beijos... enfim.
Rute - Agradeço aos integrantes da banda, que são meus amigos e estão me ajudando muito. Também os meus professores e as pessoas que me apoiam, mesmo não ajudando diretamente, como faz o meu pai.
Hamilton – Como frontman, em nome de toda banda eu gostaria de agradecer ao Junior Ace e a Página Mulheres no Metal Brasileiro por nos ter concedido essa oportunidade e agradecer também à nossa grande amiga Vivi Alves. Obrigado por tudo, esperamos voltar em breve!!!
Bem amigos, assim me despeço da Violation Cold desejando toda sorte na caminhada e muito sucesso. Até a próxima!







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